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celebrantes

Fórmula litúrgica que precedia, na missa, a bênção final dada pelo celebrante....


ablução | n. f.

Acto ou efeito de lavar ou de ser lavar....


missa | n. f.

Na religião católica, celebração do sacrifício do corpo e do sangue de Jesus Cristo, que é feito no altar pelo ministério do padre....


manistérgio | n. m.

Toalhinha a que o celebrante da missa limpa os dedos....


alara | n. f.

Grande leque com que os acólitos enxotavam as moscas aos celebrantes....


formálio | n. m.

Placa, com pinhas de prata, que se coloca no peito do celebrante....


celebrante | n. m. | adj. 2 g.

Sacerdote que celebra a missa....


paz | n. f.

Quietação de ânimo....


secreta | n. f.

Oração que na missa o celebrante diz em voz baixa antes do prefácio....


oficiante | adj. 2 g. n. 2 g. | n. f.

Celebrante....


cartela | n. f.

Parte do pedestal, da lápide, do friso, etc., em que se grava a inscrição....


sacra | n. f.

Moldura contendo certas rezas ou fórmulas, colocada no altar para ajudar o celebrante durante a missa (ex.: sacras de prata)....


oficiador | adj. n. m.

Que ou aquele que oficia; celebrante....


manípulo | n. m.

Quantidade de coisas que entram no vão dos dedos polegar e indicador unidos pelas extremidades....


presbitério | n. m.

Conjunto ou colégio de presbíteros....


corporal | adj. 2 g. | n. m.

Que é relativo ao corpo....


pontifical | adj. 2 g. | n. m.

Que é próprio do pontífice....


sacrificante | adj. 2 g. n. m.

Que sacrifica, sacrificador....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).


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