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carteirinha

lanceiro | n. m. | n. m. pl.

Soldado de cavalaria armado de lança....


carteirinha | n. f.

Que apoia sem restrições (ex.: fã de carteirinha)....


carteirada | n. f.

Apresentação de carteira profissional ou de documento de identidade por pessoa detentora de um cargo de autoridade ou de posição de prestígio para obter vantagens (ex.: tentou dar uma carteirada com o passaporte diplomático)....


lança | n. f. | n. 2 g.

Arma ofensiva formada por uma haste que tem na extremidade um ferro pontiagudo....


carteira | n. f.

Pequeno estojo de couro ou outro material, com compartimentos para guardar cartões, dinheiro, etc....


carteiro | n. m.

Funcionário de empresa postal que distribui a correspondência pelas moradas....


filumenia | n. f.

Ciência, estudo de caixas e carteiras de fósforos....


bilheteira | n. f.

Salva ou prato para cartões ou bilhetes-de-visita....


carteirismo | n. m.

Vida ou actividade de ladrão de carteiras. [Equivalente no português do Brasil: punguismo.]...


punguismo | n. m.

Vida ou actividade de ladrão de carteiras. [Equivalente no português de Portugal: carteirismo.]...


punga | n. f. | n. 2 g.

Arte ou técnica para roubar carteiras....


cédula | n. f.

Papel representativo de moeda legal....


fascólomo | n. m.

Designação genérica de mamíferos marsupiais quadrúpedes escavadores, naturais da Austrália....


batedor | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que bate....


punguista | n. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Boticário reles (sem diploma)....


filumenista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou pessoa que colecciona caixas e carteiras de fósforos, ou que se dedica ao filumenismo....


holding | n. m.

Sociedade de investimento de capitais que tem teoricamente por objectivo a gestão de uma carteira de valores mobiliários industriais ou comerciais....


carteirista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é ladrão de carteiras. [Equivalente no português do Brasil: punguista.]...



Dúvidas linguísticas



Quando se estuda a nomenclatura das substâncias químicas orgânicas, usam-se os prefixos et-, met-, prop- e but- para definir ou restringir certas características de tais substâncias. De onde vieram esses prefixos? Seriam latinos? Quais seriam os significados originais ou literais deles?
Os elementos de composição prefixais que refere resultam de reduções de palavras, normalmente de origem grega, mas frequentemente com influência latina.

But- é redução de butírico, que por sua vez deriva do grego boúturon, "manteiga", através do latim butyrum, como outras palavras que contêm o elemento butir-. Et- é redução de éter, que tem origem no grego aithêr "céu", pelo latim aether. Met- é redução de metilo, que tem origem no grego méthu, “vinho” e em húle,”madeira”. Em relação a prop-, trata-se de uma redução de propiónico, derivado do grego pró, "diante de", "antes" e de píon "gordo".




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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