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carpinteiram

cãibeiro | n. m.

Carpinteiro de carros de bois....


faca | n. f.

Instrumento cortante, formado de uma lâmina e de um cabo....


garlopa | n. f.

Instrumento de carpinteiro, semelhante à plaina, mas maior do que esta....


mata-pau | n. m.

Planta clusiácea do Brasil....


replaino | n. m.

Cepo de carpinteiro que se emprega especialmente para fazer molduras de portas....


carpintaria | n. f.

Ofício, obra ou oficina de carpinteiro....


carpinteiro | n. m.

Artesão ou operário que aparelha madeira e a arma em construções....


desempeno | n. m.

Operação de desempenar....


coberta | n. f. | adj. f.

O que serve para cobrir ou envolver....


picadeiro | n. m.

Lugar onde os picadores ensinam ou amestram os cavalos (ex.: picadeiro ao ar livre; picadeiro coberto)....


rebote | n. m.

Plaina grande de carpinteiro....


replaina | n. m.

Cepo de carpinteiro que se emprega especialmente para fazer molduras de portas....


retabulista | n. 2 g.

Autor de retábulo (ex.: aprendeu ofício de carpinteiro, escultor e retabulista)....


cancro | n. m.

Tumor maligno formado pela multiplicação desordenada de células de um tecido ou de um órgão....


carapina | n. m.

Artesão ou operário que aparelha madeira e a arma em construções....


corta-chefe | n. m.

Ferramenta de carpinteiro, com pegas ou punhos laterais, usada para alisar superfícies curvas....


corteché | n. m.

Ferramenta de carpinteiro, com pegas ou punhos laterais, usada para alisar superfícies curvas....


govete | n. m.

Cepo de carpinteiro, com uma peça lateral móvel, para regular a parte da madeira em que se há-de fazer rebaixamento....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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