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carpíamos

carpição | n. f.

Acto de tratar e desmoitar uma roça....


carpideira | n. f.

Mulher a quem se paga para prantear nos enterros....


carpidor | adj. n. m.

Que ou aquele que carpe....


carpido | n. m. | adj.

Acto de carpir....


chorado | adj. | adj. n. m.

Que se chorou ou lamentou....


carpir | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Prantear, chorar....


prantear | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Derramar pranto por, lastimar....


carpe diem | loc.

Expressão usada para incitar ou convidar a gozar o presente, o dia de hoje....


carpa | n. f.

Acto de carpir ou colher (ex.: carpa da cana-sacarina)....


Ave passeriforme (Melaniparus carpi) da família dos parídeos....


Ave passeriforme (Melaniparus carpi) da família dos parídeos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).


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