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capoteis

encapotado | n. m.

Indivíduo embuçado em capa ou capote....


gabão | n. m.

Capote de abrigo com mangas, pequeno cabeção e capuz....


gabardo | n. m.

Capote de cabeção e mangas....


gandola | n. f.

Peça de vestuário que substitui o capote usado pelos militares nos estados do Sul do Brasil....


landó | n. m.

Carruagem de quatro rodas cuja dupla capota se pode levantar ou abaixar, como melhor convier....


martola | n. f.

Capote curto com capuz usado entre os muçulmanos....


capotão | n. m.

Casaco grosso e quente que se veste sobre outras peças de roupa, como resguardo contra o frio....


americana | n. f.

Carruagem ligeira de capota e quatro rodas....


croça | n. f.

Capote de palha....


josezinho | n. m.

Capote de cabeção sem mangas e com pouca roda (ex.: josezinho de castorina)....


mantão | n. m.

Espécie de capote curto....


rebuçado | adj. | n. m.

Que se rebuçou....


rocló | n. m.

Pequeno capote com mangas abotoado na frente....


capota | n. f.

Cobertura de cabeça para senhora ou criança....


capoteira | n. f.

Capote curto de mulher....


capotilha | n. f.

Pequena cobertura para os ombros....


tejadilho | n. m.

Tecto de automóvel ou de qualquer veículo; capota....


torpedo | n. m.

Engenho automotor submarino, carregado de explosivo, utilizado contra alvos marítimos por navios ou aeronaves....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Monitorar ou monitorizar?
Os verbos monitorar e monitorizar são formações correctas a partir do substantivo monitor, a que se junta o sufixo verbal -ar ou -izar, e têm o mesmo significado, pelo que são sinónimos. A opção por um ou por outro cabe ao utilizador; no entanto, os dicionários que seguem a norma europeia da língua portuguesa parecem preferir a forma monitorizar, pois é esta a única forma que aparece registada no Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004) ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Âncora Editora, 2001) e a edição portuguesa do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) remete monitorar para monitorizar. Os dicionários que seguem a norma brasileira da língua portuguesa remetem geralmente monitorizar para monitorar, como é o caso da edição brasileira do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Objetiva, 2001) ou do Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Positivo, 2004).

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