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capacetes

barbuda | n. f.

Capacete do século XIV....


gálea | n. f.

Parte de uma armadura, geralmente com viseira e crista, que protegia cabeça e rosto....


acrostólio | n. m.

Ornato que, em forma de capacete, escudo, pescoço de cisne, etc., os antigos colocavam na proa dos navios....


carneira | n. f.

Pele curtida de carneiro (ex.: sapatos em carneira)....


coma | n. f.

Cabeleira....


crineira | n. f.

Conjunto de fios ou pêlos que no alto do capacete do cavaleiro caem para trás....


mantelete | n. m.

Capa com que se cobriam os escudos e capacetes....


almafre | n. m.

Parte da cota de malha da armadura que cobria a cabeça e a qual sobre se colocava o elmo....


capacete | n. m.

Armadura defensiva da cabeça....


capitel | n. m.

Parte superior de coluna, pilastra, balaústre, etc....


elmo | n. m.

Parte de uma armadura, geralmente com viseira e crista, que protegia cabeça e rosto....


viseira | n. f.

Parte móvel do elmo que resguardava e defendia o rosto....


bacinete | n. m.

Casquete que se punha por baixo do capacete....


cervilheira | n. f.

Parte da armadura, feita de malha metálica e semelhante ao camal, que defendia a cabeça e a nuca....


EPI | n. m.

Dispositivo ou objecto destinado a proteger o seu utilizador de determinados riscos para a segurança ou saúde, no decorrer de qualquer actividade ou situação (ex.: o capacete é um EPI)....


cimeira | n. f.

Ornamento no alto do capacete....


Relativo a motociclista ou a motociclismo (ex.: capacete motociclístico; época motociclística; passeio motociclístico; pilotagem motociclística)....


vista | n. f.

Acto ou efeito de ver....


morrião | n. m.

Capacete sem viseira usado por soldados....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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