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caldeiras

calcanha | n. f.

Mulher que varre as caldeiras, nos antigos engenhos de açúcar....


caldeiro | n. m. | adj.

Vaso para tirar água dos poços....


gacheta | n. f.

Trança de linho ou palha, e às vezes de borracha para fechar hermeticamente tampas de caldeiras....


samovar | n. m.

Pequena caldeira, geralmente destinada a fazer chá, com um tubo central onde se colocam brasas....


borreiro | n. m.

Lugar onde se juntam borras....


ebulidor | n. m.

Aparelho anexo a certas caldeiras de vapor....


capacete | n. m.

Armadura defensiva da cabeça....


foguista | n. m.

Indivíduo encarregado de alimentar as fornalhas das caldeiras nas fábricas, nas locomotivas, nos navios de vapor, etc....


fogueiro | n. m.

Indivíduo encarregado de alimentar as fornalhas das caldeiras nas fábricas, nas locomotivas, nos navios de vapor, etc....


fornalheiro | n. m.

Indivíduo que alimenta a fornalha de uma caldeira de destilação....


feltro | n. m.

Forro de metal nas caldeiras de vapor, para evitar a perda do calórico....


desincrustante | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Diz-se de ou substância que, acrescentada à água das caldeiras ou dos radiadores, impede que os depósitos se formem e adiram às paredes....


gerador | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que gera; que ou o que produz geração....


acéter | n. m.

Pequeno vaso com asa para beber água ou para extrair líquidos de outros vasos maiores....


acetre | n. m.

Pequeno vaso com asa para beber água ou para tirar líquidos de outros vasos maiores....


empastagem | n. f.

Acto ou efeito de empastar (ex.: empastagem de pigmentos)....


fulão | n. m.

Caldeira para enfortir a fula dos chapeleiros....



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.


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