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cabedal

remonte | n. m.

Porção de cabedal com que se faz esse conserto....


fijola | n. f.

Tira de cabedal ponteada, formando bolso em volta de duas peças de couro....


costura | n. f.

União de duas peças de tecido ou cabedal postas lado a lado....


polimento | n. m.

Cabedal lustroso de que se faz calçado....


cabedal | n. m. | adj. 2 g.

Nome genérico das peles curtidas, empregadas por exemplo no calçado e arreios....


pingalim | n. m.

Espécie de bengala flexível, de couro, junco, etc., cuja ponta termina, em geral, por um apêndice curto, ou aselha, de cabedal....


almofrez | n. m.

Vazador para abrir buracos redondos em cabedal....


contraforte | n. m.

Forro do cabedal para reforçar a parte do calçado que cobre o calcanhar....


quantioso | adj.

Relativo a grande quantia....


garra | n. f.

Cabedal ruim....


alma | n. f. | n. f. pl.

Pedaço de cabedal entre a sola e a palmilha de um sapato....


blusão | n. m.

Casaco curto, geralmente até à cintura, de material espesso e com fecho ou botões, usado sobre outras peças de roupa (ex.: blusão de cabedal; blusão impermeável)....


material | adj. 2 g. | n. m.

Cabedal....


couro | n. m.

Cabedal para calçado....


chapeleta | n. f.

Pedaço de cabedal que tapa a fuga do fole....


cotoveleira | n. f.

Remendo, geralmente oval, de tecido ou cabedal, que reforça a manga na zona do cotovelo....


verniz | n. m.

Cabedal de polimento....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).

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