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brama

pagode | n. m.

Templo de Brama ou de Buda....


rugido | n. m.

Grito do leão....


trimúrti | n. f.

A trindade indiana, formada pelos deuses Brama, o criador, Vixnu, o preservador e Xiva, o destruidor....


brama | n. m.

Divindade indiana, dotada do poder de criação. (Com inicial maiúscula.)...


brama | n. f.

Cio dos veados....


brâmane | n. 2 g. | adj. 2 g.

Membro da classe de sacerdotes de Brama, que constitui a primeira e mais elevada das quatro castas indianas....


bramido | n. m.

Rugido de fera....


urro | n. m.

Bramido forte e estrídulo de alguns animais....


berra | n. f.

Cio de animais, especialmente de veados....


freira | n. f.

Peixe perciforme (Brama brama), da família dos bramídeos, de corpo ovalado, alto e comprido, cor azul-escura e cauda em forma de rabo de andorinha....


frémito | n. m.

Estremecimento, vibração....


brame | adj. 2 g. n. 2 g.

O mesmo que brâmane....


bramidor | adj. n. m.

Que ou aquele que brame....


bradar | v. tr. | v. intr.

Dizer ou reclamar com brados....


bramir | v. intr.

Emitir, um animal como o leão ou o urso, a sua voz característica....


bramar | v. intr.

Estar na brama....



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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