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bosta

rola-bosta | n. m.

Designação comum de diversos besouros escarabeídeos que se alimentam de excrementos....


bosteiro | n. m.

Insecto coleóptero lamelicórneo....


merdas | n. 2 g. 2 núm.

Indivíduo cobarde, amoral ou sem dignidade (ex.: ele é um merdas)....


bosteira | n. f.

Depósito de bosta....


boseira | n. f.

Excremento, em especial de gado bovino....


bosta | n. f. | n. 2 g. | interj.

Excremento de gado bovino....


titica | n. f.

Excremento, sobretudo de aves (ex.: titica de galinha)....


unguento | n. m.

Barro e bosta amassados juntamente para vedar os golpes feitos nas árvores....


bostar | v. intr. | v. tr.

Expelir bosta....


bostear | v. tr.

Revestir de bosta....


embostar | v. tr.

Sujar ou cobrir com bosta....


embostear | v. tr.

Sujar ou cobrir com bosta....


vira-bosta | n. m.

Nome vulgar de um género de aves do Brasil muito nocivo aos milharais....


merda | n. f. | interj. | n. 2 g.

Excremento humano ou de outros animais....


cardo-bosta | n. m.

Planta (Trichocereus macrogonus) da família das cactáceas, de flores brancas, encontrada na América do Sul....


bostal | n. m.

Curral de gado vacum....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Tenho um dicionário de Língua Portuguesa e ao observar a divisão silábica me surgiu uma dúvida. Há palavras que são separadas pelo ponto e a outras palavras que foram separadas por dois pontos. O que esses dois pontos significam?
es.co.la
es.cri.tó.ri:o
Os dois pontos são usados por alguns dicionários para indicar, na divisão silábica para translineação, que um encontro de vogais (ex.: io em escritório) pode ser pronunciado como hiato (correspondendo a duas sílabas) ou como ditongo (correspondendo a uma sílaba).

No português do Brasil, por indicação do Formulário Ortográfico de 1943 (grupo XV, 7ª), não deveria haver translineação em qualquer tipo de ditongo, crescente (ex.: ia, io, ui) e decrescente (ex.: ai, au, oi), mas com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 (Base XX), esta indicação deixou de ser válida, permitindo a divisão de vogais consecutivas que não façam parte de ditongos decrescentes:
"4.º As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes (as que pertencem a ditongos deste tipo nunca se separam: ai- roso, cadei- ra, insti- tui, ora- ção, sacris- tães, traves- sões) podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala- úde, áre- as, ca- apeba, co- or- denar, do-er, flu- idez, perdo- as, vo-os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai- ais, cai- eis, ensai- os, flu- iu."


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