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biscará

bisco | adj.

Que tem uma haste mais baixa que a outra (touro ou boi)....


lambida | n. f.

O mesmo que lambidela....


uíste | n. m.

Jogo de cartas, jogado entre duas duplas de jogadores, semelhante à bisca e considerado antecessor do brídege....


whist | n. m.

Jogo de cartas, jogado entre duas duplas de jogadores, semelhante ao jogo da bisca e considerado antecessor do brídege....


bisca | n. f.

Jogo de cartas....


catorzada | n. f.

Os catorze pontos que se contam em certos jogos a quem tem quatro ases, quatro biscas ou quatro figuras iguais....


sueca | n. f.

Espécie de jogo da bisca, em que cada um dos quatro parceiros joga com dez cartas e que obriga a naipe....


rolha | n. f.

Peça geralmente cilíndrica de cortiça, vidro, borracha ou plástico para tapar a boca ou o gargalo de certos recipientes....


biscar | v. intr.

Jogar a bisca....


brisca | n. m.

Carro leve de tracção animal, usado sobretudo na Rússia e na Polónia....


pente | n. m.

Pequeno instrumento dentado que serve para limpar, compor ou segurar os cabelos da cabeça....


capote | n. m.

Capa comprida e larga, com cabeção e capuz....


bisque | n. f.

Sopa de consistência cremosa, à base de crustáceos cozidos e liquidificados, tradicional na cozinha francesa (ex.: bisque de camarão; bisque de lagosta)....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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