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atirarmos

obuseiro | adj.

Diz-se dos canhões que podem atirar obuses....


vae victis | loc.

Usa-se para lembrar que o vencido está à mercê do vencedor; são palavras de Breno, general gaulês, ao atirar a espada ao prato da balança em que estavam os pesos falsos com que se deveria pesar o ouro do resgate dos romanos....


calhadouro | n. m.

Risca desde a qual se atira o malhão, no jogo da bola....


chapada | n. f.

Planura ou chã no meio da encosta de um monte ou num terreno elevado....


escopelismo | n. m.

Delito de atirar pedras em terreno alheio para impedir a cultura ou causar prejuízos....


galga | n. f.

Fêmea do galgo....


impacte | n. m.

O mesmo que impacto....


impacto | adj. | n. m.

Metido à força....


remessa | n. f.

Acto ou efeito de remeter....


xeta | n. f.

Beijo atirado de longe com os dedos....


atiradeira | n. f.

Arma ou brinquedo constituído geralmente por um suporte em forma de forquilha, munido de um pedaço de couro e dois elásticos, destinados a atirar pedras, grãos, ou outros projécteis. (Equivalente no português de Portugal: fisga.)...


braçaria | n. f.

Arte de atirar projécteis com o braço....


braceiro | adj. | n. m.

Que tem força nos braços....


carrinho | n. m. | n. m. pl.

Pequeno carro....


estilingue | n. m.

Forquilha de madeira ou metal munida de elástico com que se atiram pequenas pedras....


fisga | n. f.

Arpão bifurcado para pesca....


fito | adj. | n. m.

Fixo; fincado, imóvel....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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