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aprofundamento

De modo aprofundado (ex.: é necessário estudar mais aprofundadamente estas questões)....


draga | n. f. | n. f. pl.

Máquina para limpar ou aprofundar o fundo dos rios, canais, portos ou áreas afins....


alicerce | n. m.

Base de parede que assenta em solo aprofundado. (Mais usado no plural.)...


Acto ou efeito de tornar ou de se tornar mais profundo; acto ou efeito de aprofundar ou de se aprofundar....


investigada | n. f.

Investigação sem grande aprofundamento (ex.: dei uma investigada na Internet)....


pesquisada | n. f.

Pesquisa sem grande aprofundamento (ex.: fui dar uma pesquisada sobre o escritor)....


Que é pouco importante ou pouco aprofundado (ex.: artigo perfunctório; considerações perfunctórias)....


abordar | v. tr. e intr. | v. tr.

Aproximar-se da borda de outra embarcação, efectuar abordagem, geralmente para a abalroar ou assaltar....


refundar | v. tr.

Tornar mais fundo....


profundo | adj. | n. m. | adv.

Cujo fundo está distante da superfície, da entrada ou da frente (ex.: águas profundas; mar profundo)....


filodoxo | adj. n. m.

Que ou quem privilegia a opinião infundada ou a problematização sem aprofundamento e sem rigor....


filodoxia | n. f.

Atitude que privilegia a opinião infundada ou a problematização sem aprofundamento e sem rigor....


aprofundador | adj. n. m.

Que ou o que aprofunda (ex.: pensamento aprofundador; ela foi aprofundadora das experiências artísticas anteriores)....


aprofundante | adj. 2 g.

Que aprofunda (ex.: efeito aprofundante; investigação aprofundante)....


Afirmação indubitável de uma notícia duvidosa....


crisma | n. m. | n. m. ou f.

Óleo que serve para administrar certos sacramentos....




Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Com relação à conjugação do verbo adequar e às explicações que vocês forneceram para uma consulta enviada, quero registrar que estranha-me o fato de vocês terminarem a explicação dizendo "..., como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade."
Seguramente, se formos considerar tudo o que hoje é uma hipótese, já como realidade ouviremos inúmeros "a nível de Brasil", "houveram muitos problemas", "menas pessoas", "há dez anos atrás", "fazem muitos anos que não a vejo", etc.
Entendo que, a partir daí, as regras gramaticais não farão mais nenhum sentido na nossa língua portuguesa.
Sem contar que na conjugação desse mesmo verbo, no Pretérito Perfeito do Indicativo, vocês acentuaram a primeira pessoa do plural, regra de acentuação que desconheço e que, se vocês observarem, também não consta do Houaiss.
Permita-me uma segunda observação: a resposta para essa pesquisa vocês consultaram Rebelo Gonçalves, no Vocabulário da Língua Portuguesa, datado de 1966. A última reforma ortográfica data, se não me engano, de 1973, portanto muito tempo depois.
A defectividade de determinados verbos sempre foi objecto de discussão entre linguistas e gramáticos, uma vez que, apesar de alguns serem considerados defectivos em determinadas acepções, o uso das restantes formas que não fazem parte do paradigma defectivo é sempre possível em determinados contextos. Os outros casos que refere como sendo também possíveis de utilização normativa futura são consensuais entre os gramáticos quanto à sua incorrecção, não gerando qualquer discórdia a nível semântico, lexical ou sintáctico. A justificação apresentada na resposta quer apenas indicar que, enquanto até há pouco tempo os dicionários de língua e de conjugação registavam alguns verbos como defectivos, existem obras que actualmente conjugam os mesmos verbos em todas as pessoas, fazendo a indicação da sua defectividade nas gramáticas tradicionais.

O Vocabulário de Rebelo Gonçalves, apesar de editado em 1966, continua a ser a referência para a elaboração de obras lexicográficas e para o esclarecimento de muitas dúvidas. Enquanto não sair do prelo a nova edição revista do Vocabulário de Rebelo Gonçalves ou um novo elaborado pela Academia das Ciências de Lisboa que venha a ser reconhecidamente a referência lexicográfica para o Português europeu, aquele continuará a ser a base por excelência para a elaboração de dicionários e para a resolução de dúvidas lexicais (para a norma europeia do Português).

Ao contrário do que refere, a última reforma ortográfica não data de 1973, uma vez que a lei promulgada nesse ano em Portugal é apenas uma revisão e simplificação de determinados pontos do acordo ortográfico de 1945, que o Brasil não ratificou.

Quanto à flexão acentuada graficamente do verbo adequar no pretérito perfeito do indicativo (adequámos), o paradigma dos verbos regulares da 1.ª conjugação prevê, em Portugal e não no Brasil, que se acentue as formas da primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a aberto) para se distinguir das formas do presente do indicativo (que em Portugal se pronunciam com a fechado): comprámos/compramos, lavámos/lavamos, registámos/registamos, etc. Portanto, a conjugação apresentada no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa está de acordo com o estabelecido no acordo ortográfico em vigor em Portugal.


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