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apostam

apostado | adj.

Deliberado; determinado; firme na sua resolução; empenhado....


banqueiro | n. m.

O que faz operações bancárias ou detém um banco....


galista | n. 2 g.

Pessoa que se dedica a criar e treinar galos para combate e que vive das apostas desses combates....


match | n. m.

Aposta....


pula | n. f.

Bolo formado pelas apostas dos jogadores....


pule | n. f.

Bilhete de aposta nas corridas de cavalos....


turfe | n. m.

Terreno no qual têm lugar as corridas de cavalos....


turfista | n. 2 g.

Pessoa que gosta das corridas de cavalos, que participa nelas e que aposta....


jackpot | n. m.

Prémio elevado atribuído num jogo de azar, resultante de acumulação de prémios ou apostas....


bolão | n. m.

Bolo grande....


continuado | adj. | n. m.

Que não tem interrupção....


azarão | n. m.

Cavalo em que poucos apostam por ter menos hipóteses de ganhar uma corrida....


corretor | n. m.

Intermediário em compras e vendas, especialmente de acções na bolsa, mediante percentagem....


totobola | n. m.

Jogo de apostas mútuas desportivas sobre resultados de jogos de futebol instituído em 1961 pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa....


cacife | n. m.

Quantia mínima para entrar num jogo de apostas....


boleto | n. m.

Ordem escrita para que um particular dê alojamento a militares....


Acto ou efeito de recentrar (ex.: o partido deveria apostar no recentramento da mensagem política)....


poule | n. f.

Bilhete de aposta nas corridas de cavalos....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




A palavra caravançarai é utilizadíssima por José Saramago, em seu livro O Evangelho segundo Jesus Cristo. É possível entender do que se trata, mas eu gostaria de ter uma explicação mais exata, com informação, inclusive da origem da palavra e não a encontrei em seu dicionário on-line. Poderiam os senhores me encaminhar o verbete?
A palavra caravançarai é forma variante de caravançará, termo de origem persa que significa “estalagem onde se hospedam gratuitamente as caravanas que atravessam regiões desertas”.

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