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aportuguesamentos

pierrô | n. m.

Aportuguesamento da palavra francesa Pierrot, diminutivo de Pierre, que designa uma personagem da antiga comédia italiana que passou para o antigo teatro francês....


Acto ou efeito de aportuguesar ou de se aportuguesar....


portugalizar | v. tr. e pron.

Tornar(-se) parecido com a cultura, os usos ou os costumes de Portugal; dar ou ganhar carácter de português....


póster | n. m.

Cartaz impresso....


bóxeres | n. f. pl. ou n. m. pl.

Peça de roupa interior masculina constituída por uns calções de tecido leve....


boxers | n. f. pl. ou n. m. pl.

O mesmo que bóxeres....


mozarela | n. m.

Tipo de queijo fresco de leite de búfala ou de vaca, originário da região italiana da Campânia....


muzarela | n. m.

O mesmo que mozarela....


portfolio | n. m.

O mesmo que portefólio....


portefólio | n. m.

Conjunto de material gráfico utilizado em apresentações....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

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