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anseies

anelo | n. m.

Desejo ardente ou intenso....


anseio | n. m.

Acção de ansiar....


ânsia | n. f.

Perturbação acompanhada por dificuldade em respirar....


flato | n. m.

Gás expelido do intestino pelo ânus....


apetência | n. f.

Desejo, vontade (ex.: estudo aponta apetências diversificadas dos consumidores)....


almejo | n. m.

Acto ou efeito de almejar....


desidério | n. m.

Aquilo que se deseja ou que se pretende alcançar ou conseguir (ex.: esta é a concretização desse desidério)....


ansiar | v. tr. | v. intr. e pron.

Desejar veementemente....


navelar | v. intr.

Querer, desejar muito (ex.: estou a navelar rebuçados)....


palpitar | v. intr. | v. tr. | v. tr. e intr.

Sentir ou ter palpitações ou frémitos (ex.: com o cansaço, as veias do pescoço palpitavam)....


arquejar | v. intr.

Respirar a custo....


estivar | v. intr.

Passar a estação do Verão em determinado lugar, geralmente um lugar mais fresco (ex.: ansiavam pelas férias para estivarem)....


anelar | v. tr.

Respirar com dificuldade....


pretensão | n. f.

Acto ou efeito de pretender....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).


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