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amiudamos

amiúde | adv.

Com frequência; muitas vezes (ex.: o escritor assume, amiúde, um tom paternalista)....


crebro | adj.

Frequente; amiudado; repetido....


repiquete | n. m.

Ladeira íngreme e difícil....


rareira | n. f.

Intervalo vazio de coisas ou pessoas num espaço mais vasto onde elas existem amiúde....


estribilho | n. m.

Verso ou versos que se repetem no fim de cada estância....


raleira | n. f.

Parte de uma plantação onde, por uma ou outra causa, os vegetais não cresceram ou não produzem....


fungão | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que toma rapé amiudadas vezes....


frequente | adj. 2 g.

Que sucede muitas vezes; amiudado; continuado....


muito | quant. exist. pron. indef. | pron. indef. | adv. | n. m.

Indica uma grande quantidade indefinida (ex.: a comida tem muito sal; não quero mais canetas, já tenho muitas)....


teteté | adv. | adj. 2 g.

De modo frequente....


amiudar | v. tr.

Tornar miúdo....


apequenar | v. tr. e pron.

Tornar ou fazer-se mais pequeno....


borretear | v. tr.

Traçar muitas vezes um desenho....


golfejar | v. tr. e intr.

Golfar amiúde....



Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




Os nomes Carina e Marina como devem ser lidos e porquê? O primeiro a deve ser aberto ou fechado?
Carina e Marina são duas palavras graves, isto é, com acento de intensidade na penúltima sílaba (Carina, Marina).

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o nas palavras dobra e dobrar, o som ó [vogal mais baixa] da palavra dobra (com acento tónico em do) passa a pronunciar-se u [vogal mais alta] em dobrar pois a sílaba tónica passou a ser a última dobrar.

Por esta ordem de ideias, o mais natural é que o primeiro a de Carina e Marina seja pronunciado como vogal central semifechada (a mesma que se pode encontrar em cama) e não como vogal central aberta (a que se pode encontrar em pá). No entanto, e especialmente no caso de Carina, é muito frequente a pronúncia como vogal aberta. Esta pronúncia não pode, no entanto, ser considerada incorrecta, pois corresponde apenas a uma alternância vocálica entre uma vogal aberta e uma vogal semifechada.


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