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aleatório

aleatório | adj.

Que depende de acontecimento incerto....


randómico | adj.

Que depende do acaso ou de variáveis imprevisíveis....


Que satisfaz testes de aleatoriedade estatística, mas é resultado de um procedimento matemático definido (ex.: números pseudo-aleatórios; sequências pseudo-aleatórias)....


dispersão | n. f.

Acto ou efeito de dispersar....


incerto | adj. | n. m.

Contingente; aleatório....


seguro | adj. | n. m.

Contrato aleatório em que uma das partes se obriga, mediante um certo pagamento, a indemnizar outra de um perigo ou prejuízo eventual....


RAM | n. f.

Memória para armazenamento temporário de dados....


pareidolia | n. f.

Interpretação de um estímulo aleatório e vago, geralmente uma imagem ou um som, com um significado conhecido, por exemplo, atribuindo formas às nuvens....


caça-palavras | n. m. 2 núm.

Jogo ou passatempo em que se procura encontrar num quadro de letras aparentemente aleatórias um conjunto de palavras escritas na horizontal, na vertical ou na diagonal....


apofenia | n. f.

Percepção de padrões ou relações em estímulos ou dados aleatórios....


movimento | n. m.

Movimento aleatório de partículas microscópicas em suspensão num fluido....


aleatorizar | v. tr.

Tornar aleatório; introduzir uma variável imprevisível em....


sopa | n. f.

Alimento que consiste num caldo, geralmente à base de legumes, que se serve no começo das duas principais refeições....


randomizar | v. tr.

Tornar aleatório; introduzir uma variável imprevisível em....


acidentalizar | v. tr.

Tornar aleatório; introduzir uma variável imprevisível em....


casual | adj. 2 g.

Aleatório, eventual....



Dúvidas linguísticas



Deve-se escrever colete em seda vermelha ou colete em seda vermelho?
As duas possibilidades estão correctas; na primeira o adjectivo vermelho qualifica e concorda com o substantivo feminino seda, enquanto na segunda qualifica e concorda com o substantivo masculino colete.



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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