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abstenhamos

casto | adj.

Que tem castidade....


Máxima dos estóicos atribuída a Epicteto, aconselhando resignação no infortúnio e abstenção de todos os prazeres que podem prejudicar a liberdade moral....


Máxima do direito antigo: o abuso que se pode fazer de uma coisa não deve obrigar necessariamente a abstermo-nos dela....


silêncio | n. m. | interj.

Estado de quem se abstém ou pára de falar....


abster | v. tr. | v. pron.

Privar de fazer....


coibir | v. tr. | v. pron.

Obstar à continuação de; fazer cessar....


desistir | v. tr. e intr. | v. intr.

Não querer continuar ou deixar de ter determinado objectivo (ex.: já desisti dessa ideia; o requerente desistiu da acção; nunca desistiu de lutar; força, não desista)....


guardar | v. tr. | v. pron.

Estar de guarda a....


implicitar | v. tr.

Tornar ou deixar implícito (ex.: este comentário implicita que ele se vai abster na votação)....


jejuar | v. tr.

Guardar jejum....


refrear | v. tr. | v. pron.

Sujeitar o cavalo com o freio....


partido | adj. | n. m.

Dividido em partes....


deixar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Soltar de si....


privar | v. tr. | v. pron.

Desapossar....



Dúvidas linguísticas



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.




Deve-se dizer biopsar ou biopsiar?
Nenhuma das formas (biopsiar ou biopsar) se encontra registada nesta data em dicionários ou vocabulários. No entanto, a julgar pelas ocorrências na Internet, a mais frequente é biopsiar, que é também a que se encontra correctamente formada (da junção da raiz de biopsia com o sufixo -ar), seguindo o paradigma de outros verbos como acariciar (a- + carícia + -ar), amaciar (a- + macio + -ar), auxiliar (auxílio + -ar), premiar (prémio + -ar), penitenciar (penitência + -ar) ou odiar (ódio + -ar).

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