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absorto

absorto | adj.

Que se absorveu....


entregue | adj. 2 g.

Abandonado, absorto, completamente dedicado....


pensativo | adj.

Absorto em algum pensamento....


rendido | adj.

Extático; absorto....


ligado | adj.

Que se ligou....


absortivo | adj.

Que pode absorver ou que pode ser absorvido....


enlevado | adj.

Maravilhado; encantado, absorto; ligeiramente adormecido....


engolfar | v. tr. | v. pron.

Entranhar-se; tornar-se absorto....


ausentar | v. tr. e pron. | v. pron.

Ficar absorto, desatento, alheado (ex.: tem facilidade em ausentar-se das conversas circundantes)....


abstracto | adj. | n. m.

Difícil de se compreender; distraído; absorto....


enlevar | v. tr. | v. pron.

Ficar encantado, suspenso, absorto....


embevecer | v. tr. | v. pron.

Ficar absorto, enlevado, extático....


distante | adj. 2 g.

Que não está junto; que está a uma certa distância (ex.: coloque os braços distantes um do outro)....



Dúvidas linguísticas



Quero saber quando empregar viagem com "G" e viajem com "J" e suas respectivas explicações...
A grafia com g (viagem) corresponde ao substantivo feminino (ex: dormiu durante toda a viagem; reservamos os bilhetes de avião numa agência de viagens), que pode ser sinónimo de passeio, percurso. A grafia com j (viajem) corresponde à terceira pessoa do plural do presente do conjuntivo (ou subjuntivo, no Brasil) do verbo viajar (ex.: espero que eles viajem em segurança), também usada para formar a terceira pessoa do plural do imperativo (ex.: não viajem para essa zona do país).



Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.


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