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adónico | adj.

De Adónis ou a ele relativo....


adónio | adj.

Que tem um dáctilo e um espondeu (verso)....


alcaico | adj.

Designativo do verso grego de quatro pés e uma cesura, inventado pelo poeta Alceu, e da estrofe de quatro versos, em que são alcaicos os dois primeiros....


alcmânico | adj.

Diz-se do verso grego ou latino composto de três dáctilos e um espondeu....


Diz-se do pé de verso composto de duas sílabas longas e uma breve....


aprosado | adj.

Diz-se do verso em que não há poesia ou que se parece com a prosa....


Diz-se do antigo verso grego ou latino composto de um espondeu, dois coriambos e um jambo....


Diz-se de um verso latino de três pés dáctilos, com duas sílabas de menos....


emérito | adj.

Que se reformou ou aposentou, mantendo ainda algumas funções e regalias inerentes ao cargo (ex.: bispo emérito)....


epítrito | adj.

Diz-se de um pé de verso grego e latino composto de três longas e uma breve, que podem ser colocadas de quatro maneiras diferentes....


espondaico | adj.

Diz-se do verso hexâmetro cujo quinto pé é espondeu, em vez de dáctilo....


Versado, prático, entendedor, conhecedor, que foi submetido a prova....


glicónico | adj.

Diz-se do verso grego ou latino composto de um espondeu e dois dáctilos....


De idioma ou a ele relativo (ex.: no início, foi difícil transpor a barreira idiomática)....


Diz-se dos versos que na aparência têm uma sílaba a mais, mas que, na realidade, elidem a sua vogal final, que passa à que começa a primeira palavra do verso seguinte....



Dúvidas linguísticas



Em uma determinada frase foi usado: "Em acontecendo que o caso seja revisto..... "
Esta construção da frase acima está correta?
No português contemporâneo, a construção com o gerúndio antecedido da preposição em é possível, apesar de relativamente rara.

Esta construção é enfática, não acrescenta nenhuma informação ao uso do gerúndio simples. É possível encontrá-la com uma função adverbial, geralmente para indicar simultaneidade ou anterioridade imediata (ex.: em chegando o tempo quente, vamos à praia), ou ainda para indicar um valor condicional (ex.: em querendo [= se ele quiser], ele consegue; em sendo necessário [= se for necessário], eu venho cá ajudar).




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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