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Treinai

fatigante | adj. 2 g.

Que causa cansaço, fadiga (ex.: treino fatigante)....


galista | n. 2 g.

Pessoa que se dedica a criar e treinar galos para combate e que vive das apostas desses combates....


turfe | n. m.

Terreno no qual têm lugar as corridas de cavalos....


cinotecnia | n. f.

Conjunto dos estudos, conhecimentos e técnicas ligados à criação e treino de cães, sobretudo para o desempenho de tarefas especializadas, como missões de salvamento....


cinotécnica | n. f.

Conjunto dos estudos, conhecimentos e técnicas ligados à criação e treino de cães, sobretudo para o desempenho de tarefas especializadas, como missões de salvamento....


dojo | n. m.

Local destinado ao treino de artes marciais japonesas, como o judo ou o caraté....


haras | n. m. 2 núm.

Estabelecimento destinado à criação, ao aperfeiçoamento e ao treino de cavalos, geralmente de corrida....


zoopedia | n. f.

Conjunto de métodos e práticas para domesticação de animais ou para treino de animais domésticos....


ficha | n. f.

Tento para o jogo....


onceiro | n. m.

Cão treinado para caçar onças....


comando | n. m. | n. m. pl.

Acção ou efeito de comandar....


tourinha | n. f.

Corrida de novilhas mansas....


treinando | n. m.

Indivíduo que recebe treinos de um treinador....


teco-teco | n. m.

Avião pequeno e monomotor, para treino de pilotos ou para percursos curtos....


gimnasiarca | n. m.

Responsável máximo pelo treino dos atletas, na Grécia antiga....


gimnasiarco | n. m.

Responsável máximo pelo treino dos atletas, na Grécia antiga....


treina | n. f.

Ave ou animal sobre que os caçadores dão de comer ao falcão para o adestrar na caça....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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