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Sibilem

silvo | n. m.

Assobio da cobra....


assobio | n. m.

Som produzido por quem assobia ou pelo que assobia....


sibila | n. f.

Mulher a quem os antigos atribuíam o dom da profecia e o conhecimento do futuro....


sibilismo | n. m.

Doutrina ou ciência e predições das sibilas....


sibilista | n. 2 g. | adj. 2 g.

Livro das sibilas....


sibilo | n. m.

Acto de sibilar....


síbilo | n. m.

Silvo; sibilação....


zunido | n. m.

Acto ou efeito de zunir....


sibilante | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. f.

Que sibila....


esfuziar | v. intr.

Produzir um silvo ou um som agudo e prolongado (ex.: uma bala esfuziou; o vento esfuziava)....


sibilar | v. intr. | v. tr. e intr.

Soprar produzindo um silvo agudo e prolongado....


sibitar | v. intr.

Sibilar, zunir....


siflar | v. intr.

Assoprar, produzindo um som agudo prolongado....


silvar | v. intr.

Assoprar produzindo um som agudo prolongado....


zunir | v. intr.

Produzir som agudo e sibilante....


Princípio de um verso de Virgílio, em que a sibila de Cumas explica a Eneias a dificuldade que há em voltar dos Infernos; a frase tornou-se proverbial e cita-se para indicar o ponto difícil de qualquer questão....



Dúvidas linguísticas



Em uma determinada frase foi usado: "Em acontecendo que o caso seja revisto..... "
Esta construção da frase acima está correta?
No português contemporâneo, a construção com o gerúndio antecedido da preposição em é possível, apesar de relativamente rara.

Esta construção é enfática, não acrescenta nenhuma informação ao uso do gerúndio simples. É possível encontrá-la com uma função adverbial, geralmente para indicar simultaneidade ou anterioridade imediata (ex.: em chegando o tempo quente, vamos à praia), ou ainda para indicar um valor condicional (ex.: em querendo [= se ele quiser], ele consegue; em sendo necessário [= se for necessário], eu venho cá ajudar).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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