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Seta

faretrado | adj.

Armado de aljava e setas....


sagitado | adj.

Que tem a forma de seta....


aljava | n. f.

Recipiente para setas, geralmente transportado ao ombro....


quadrelo | n. m.

Seta de ferro com quatro faces disparada por besta ou arma semelhante....


zarabatana | n. f.

Tubo comprido pelo qual se impelem com o sopro pequenos projécteis como pequenas pedras, setas, etc....


xara | n. f.

Seta de pau tostado ao fogo....


xira | n. f.

Seta....


barbacã | n. f.

Fresta aberta na muralha para por ela lançar setas ou fazer fogo....


carcás | n. m.

Recipiente para setas, geralmente transportado ao ombro....


coldre | n. m.

Recipiente para transportar setas....


hirarana | n. f.

Árvore de que os índios da América extraem veneno para ervar as setas....


ticuma | n. f.

Tóxico vegetal com que os caboclos envenenam as setas....


flecha | n. f.

Objecto em forma de seta....


seteiro | n. m.

Pessoa que atira setas....


zeta | n. m.

Sexta letra do alfabeto grego (ζ, Ζ), correspondente ao z do alfabeto latino....


espicho | n. m.

Pau aguçado para tapar um buraco numa vasilha....


esgaravatana | n. f.

Canudo com que certos indígenas despedem, soprando, as setas ervadas....



Dúvidas linguísticas



Quando se estuda a nomenclatura das substâncias químicas orgânicas, usam-se os prefixos et-, met-, prop- e but- para definir ou restringir certas características de tais substâncias. De onde vieram esses prefixos? Seriam latinos? Quais seriam os significados originais ou literais deles?
Os elementos de composição prefixais que refere resultam de reduções de palavras, normalmente de origem grega, mas frequentemente com influência latina.

But- é redução de butírico, que por sua vez deriva do grego boúturon, "manteiga", através do latim butyrum, como outras palavras que contêm o elemento butir-. Et- é redução de éter, que tem origem no grego aithêr "céu", pelo latim aether. Met- é redução de metilo, que tem origem no grego méthu, “vinho” e em húle,”madeira”. Em relação a prop-, trata-se de uma redução de propiónico, derivado do grego pró, "diante de", "antes" e de píon "gordo".




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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