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Seringo

borrachada | n. f.

Clister com seringa de borracha....


cânula | n. f.

Tubo de vários instrumentos cirúrgicos....


seringada | n. f.

Expulsão do líquido contido na seringa....


seringatório | adj. | n. m.

Relativo à seringa ou às suas aplicações....


seringueira | n. f.

Árvore euforbiácea que produz borracha....


enema | n. m.

Instilação, pelo ânus, de água ou líquido medicamentoso nos intestinos, por meio de seringa, irrigador, etc....


varadouro | n. m.

Lugar onde se fazem guardar as embarcações para as consertar ou guardar durante o Inverno....


esguicho | n. m.

Acto ou efeito de esguichar....


seringador | adj. n. m.

Que ou aquele que seringa....


clister | n. m.

Instilação, pelo ânus, de água ou líquido medicamentoso nos intestinos, por meio de seringa, irrigador, etc....


borracha | n. f.

Substância elástica e resistente que provém da coagulação do látex de diversas plantas dos países tropicais e em especial dos géneros Ficus e Hevea....


bisnaga | n. f.

Pequeno tubo flexível que contém uma substância pastosa (ex.: bisnaga de creme)....


seringadela | n. f.

Seringação; injecção, maçada; reprimenda....


estuchar | v. tr.

Introduzir à força uma peça aguçada em (um orifício)....


seringa | n. f. | n. 2 g.

Tubo, geralmente de plástico ou vidro, com um bico numa extremidade, onde se pode inserir uma agulha, e com um êmbolo na outra extremidade, usado para injecções ou para retirar líquidos do organismo....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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