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Ruí

chus | adv.

Sem ruído....


distante | adj. 2 g.

Que se vê ou ouve ao longe (ex.: ruído distante, vultos distantes)....


Que produz um ruído seco ao ser trincado (ex.: torresmo estaladiço)....


farfalhante | adj. 2 g.

Que faz ruído semelhante ao da folhagem agitada pelo vento....


mansinho | adj.

Sem fazer ruído ou sem chamar a atenção (ex.: foi de mansinho até à entrada da sala)....


mudo | adj.

Em que não se ouve ruído algum....


Ouvido indistintamente, descoberto (por algum ruído)....


reboante | adj. 2 g.

Que reboa, que faz grande ruído; ressoante....


tripetrepe | adv.

Andando devagar e sem fazer ruído....


chocalhante | adj. 2 g.

Que chocalha ou faz ruído de chocalho....


aural | adj. 2 g.

Relativo ao ouvido ou à audição (ex.: estímulos aurais; impacto aural do ruído; percepção aural)....


arrulho | n. m. | n. m. pl.

Ruído suave da água corrente....


batecum | n. m.

Ruído de marteladas....


baticum | n. m.

Ruído de marteladas....


batuque | n. m.

Ruído de golpes repetidos....


chalreada | n. f.

Ruído simultâneo de muitas vozes....



Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


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