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Pontarias

mira | n. f.

Peça que, numa arma de fogo, regula a pontaria....


rentura | n. f.

Pontaria certeira....


munhão | n. m.

Eixo que permite elevar ou abaixar a peça de artilharia para fazer pontaria....


pontaria | n. f.

Operação que consiste em assestar ou apontar uma arma de fogo....


telepontaria | n. f.

Dispositivo que permite a pontaria à distância dos canhões de um navio de guerra a partir de um posto central de tiro....


deriva | n. f.

Desvio de um navio ou dum avião por efeito de uma corrente ou do vento....


maça | n. f.

Arma constituída por um pau curto, periforme e nodoso ou com puas....


espotagem | n. f.

Acção de observar os posicionamentos de tiros de artilharia e anotar ou comunicar correcções para melhorar a pontaria de novos tiros....


preditor | adj. | n. m.

Que prediz ou serve para prever (ex.: factor preditor)....


alça | n. f.

Tira de tecido ou de outro material que passa pelos ombros, usada para segurar certas peças de roupa (ex.: vestido de alças cruzadas; sutiã com alças de silicone)....


bornear | v. tr.

Alinhar com a vista, geralmente fechando um dos olhos....


espotar | v. tr.

Observar e anotar ou comunicar correcções para melhorar a pontaria (ex.: espotar os tiros)....


mirar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fitar os olhos em; encarar....


tiro | n. m.

Acto ou efeito de atirar....


colimar | v. tr.

Examinar com instrumento de mira....


colineação | n. f.

Dependência recíproca ou conformidade de duas linhas ou de figuras....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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