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Patrona

padroado | n. m.

Direito de patrono (adquirido por quem funda, erige ou dota)....


canana | n. f.

Bolsa para transportar os cartuchos, usada geralmente a tiracolo....


patrão | n. m.

Proprietário ou chefe de uma empresa industrial ou comercial, em relação aos funcionários, operários ou outros empregados....


patroa | n. f.

Proprietária ou chefe de uma empresa industrial ou comercial, em relação aos funcionários, operários ou outros empregados....


patrono | n. m.

Padroeiro, protector, defensor, padrinho....


padroeiro | adj. n. m.

Que ou aquele que tem o padroado....


patrona | n. f.

Saco de couro ou pano para levar a tiracolo....


patronato | n. m.

Qualidade, direito de patrono, em relação ao cliente, na antiga Roma....


cartucheira | n. f.

Bolsa para transportar os cartuchos, usada à cintura ou a tiracolo....


mecenas | n. m. 2 núm.

Protector dos literatos e das letras....


mecenato | n. m.

Protecção ou apoio financeiro às artes e letras, ou aos seus cultores, concedido por pessoas ou instituições....


orago | n. m.

Santo a que é dedicado um templo ou capela....


patuá | n. m.

Cesto de palha usado para guardar redes....


padrão | n. m. | adj. 2 g. 2 núm. n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Tipo oficial de pesos e medidas....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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