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Palmita

apalmado | adj.

Que tem uma das mãos a mostrar a palma....


casquinho | adj.

Que tem o casco muito cheio de palma, e por isso fácil de encravar....


empalmado | adj.

Escondido, encoberto na palma da mão....


espalmado | adj.

Plano ou aberto com a palma da mão....


palmati- | elem. de comp.

Exprime a noção de dividido como os dedos da mão (ex.: palmatinervado)....


palmatiforme | adj. 2 g.

Cujas folhas têm a forma aparente de palma....


Que tem nervuras com a forma dos dedos e da palma da mão....


palmítico | adj.

Designativo de um ácido gordo saturado encontrado em animais e plantas e que é o principal componente do óleo de palma....


Que tem nervuras com a forma dos dedos e da palma da mão....


palmado | adj.

Que se assemelha à palma da mão aberta (ex.: folhas palmadas)....


Que tem nervuras com a forma dos dedos e da palma da mão....


lauráceo | adj.

Relativo ou pertencente às lauráceas (ex.: espécime lauráceo)....


palmáceo | adj.

Relativo à família das palmas....


volar | adj. 2 g.

Relativo à palma da mão ou à planta do pé (ex.: face volar da mão)....


Que tem nervuras com a forma dos dedos e da palma da mão....


palmi- | elem. de comp.

Exprime a noção de palma (ex.: palminervado)....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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