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Molhou

mádido | adj.

Que está ligeiramente molhado (ex.: mádida folhagem)....


Técnica ou penteado para conferir determinada ondulação ao cabelo com rolos aplicados sobre o cabelo molhado....


picadinho | adj.

Que se melindra com facilidade; que se ofende por qualquer futilidade....


róscido | adj.

Que está coberto ou molhado de orvalho....


úvido | adj.

Levemente molhado....


molha-tolos | adj. 2 g. 2 núm.

Que tem fraca intensidade, mas é capaz de encharcar por ser muito persistente (ex.: chuva molha-tolos, chuvisco molha-tolos)....


molha-parvos | adj. 2 g. 2 núm.

Que tem fraca intensidade, mas é capaz de encharcar por ser muito persistente (ex.: chuvinha molha-parvos, chuvisco molha-parvos)....


au naturel | loc.

Sem molho nem ingredientes; assado nas brasas....


orvalhado | adj.

Que está molhado de orvalho....


rórido | adj.

Que está molhado ou coberto de orvalho (ex.: crepúsculo rórido; vegetação rórida)....


higro- | elem. de comp.

Elemento que significa humidade (ex.: higrometria)....


banhado | adj. | n. m.

Que tomou banho; que se banhou....


escabeche | n. m.

Molho feito com vinagre, azeite, cebola, alho e outros ingredientes, usado para temperar ou conservar alimentos (ex.: lapas de escabeche)....


escalda | n. f.

Acto de escaldar....


escaldado | adj. | n. m.

Que sofreu a acção de um líquido muito quente....


escovalho | n. m.

Rodilha molhada, presa na extremidade de um pau, para varrer no forno as últimas cinzas....


fachuco | n. m.

Archote, molho de palha para queimar....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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