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Mister

sacerdócio | n. m.

O que tem um carácter venerável e quase como sagrado; mister nobre, missão elevada....


míster | n. m.

Jovem ou homem que é premiado num concurso, geralmente de beleza ou afim....


profissão | n. f.

Ofício; emprego; ocupação; mister....


mester | n. m.

Cargo ou actividade profissional....


ministério | n. m.

Ocupação, cargo, função ou serviço profissional....


fregona | n. f.

Criada que se ocupa nos mais baixos misteres da casa....


padejo | n. m.

Mister de padeiro ou padeira....


fornejar | v. intr.

Exercer o mister de forneiro ou forneira....


laborar | v. tr. e intr. | v. intr.

Exercer um mister, uma actividade profissional ou com fins produtivos....


métier | n. m.

Cargo ou actividade profissional....


metiê | n. m.

Cargo ou actividade profissional....


velho | adj. | n. m. | n. m. pl.

Homem experimentado, valente, perito em algum mister....


mister | n. m.

Ver míster....


mister | n. m.

Haver necessidade, ser preciso (ex.: para estas tarefas, havia mister gente robusta)....


faz-tudo | n. 2 g. 2 núm.

Indivíduo que exerce vários misteres ou indústrias; topa-a-tudo....


sarrafaçal | adj. 2 g. | n. m.

Aquele que é imperfeito no seu ofício ou mister....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Quando digito "qüinqüênio" aparece como palavra não encontrada,corrigindo para "quinquénio".Como ela aparece no Aurélio e no Michaelis,pergunto a razão deste desencontro.
Os tremas não são utilizados na norma ortográfica do português de Portugal, daí que quinquénio tenha entrada no Dicionário de Língua Portuguesa On-Line, ao contrário de qüinqüênio, cuja ortografia segue a norma brasileira. A diferença do sinal diacrítico (-énio / -ênio) explica-se pelo facto de em Portugal o e desse sufixo ser aberto, como o e de médico, e no Brasil ser fechado, como o e de pêra.

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