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Destroçados

Que se despedaçou ou foi feito em pedaços....


faxina | n. f. | n. 2 g.

Feixe de paus curtos ou ramos para entulhar fossos, fixar terrenos e para diversos outros empregos militares e civis....


dilacerado | adj.

Que se dilacerou ou despedaçou (ex.: presa dilacerada)....


debandar | v. tr. e pron. | v. intr.

Fazer sair ou fugir em correria desordenada e em direcções diferentes; pôr(-se) em debandada (ex.: a polícia debandou os revoltosos; os animais debandaram)....


destroçar | v. tr. | v. intr.

Dividir em troços (pela força)....


destrocar | v. tr.

Desfazer uma troca (ex.: voltou à loja pela terceira vez para destrocar o vestido)....


desbaratar | v. tr. | v. pron.

Vender por vil preço....


destruidor | adj. | n. m.

Que destrói; que faz destroço....


destroçador | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que destroça....


derrotar | v. tr. | v. pron.

Vencer e pôr em desordem (ex.: derrotar um exército)....




Dúvidas linguísticas



Havermos: usa-se hífen entre o r e o m ou escreve-se tudo junto?
As flexões do infinitivo pessoal ou do futuro do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) não se grafam com hífen (ex.: darmos, fazermos, partirmos, havermos).



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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