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Brisazinha

brica | n. f.

Quadrado de esmalte diferente no canto esquerdo do chefe....


oira | n. f.

O mesmo que oura....


aura | n. f.

Vento brando e agradável....


greta | n. f.

Acto ou efeito de gretar(-se)....


zéfiro | n. m.

Vento fresco e suave....


bafagem | n. f.

Viração, aragem, brisa....


brisa | n. f. | pron. indef.

Vento fresco e brando....


frescor | n. m.

Qualidade do que é ou está fresco....


oressa | n. f.

Vento fraco e intermitente....


sopro | n. m. | n. m. pl.

Leve agitação do ar....


oura | n. f.

Sensação ilusória de movimento do corpo ou movimento à volta do corpo....


bulir | v. tr. e intr. | v. tr. | v. intr.

Mover-se brandamente; agitar-se levemente (ex.: não havia nem uma brisa para bulir as folhas; estava tudo em silêncio e nada bulia)....


pára-brisas | n. m. 2 núm.

Placa de vidro especial ou de outro material transparente colocado na frente de um automóvel, de uma locomotiva, de um avião, etc., para preservar o condutor das poeiras e da acção do ar....


pára-brisa | n. m.

Placa de vidro especial ou de outro material transparente colocado na frente de um automóvel, de uma locomotiva, de um avião, etc., para preservar o condutor das poeiras e da acção do ar....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a origem da palavra hipotenusa.
A palavra hipotenusa deriva do termo latino hypotenusa. Este, por sua vez, deriva do grego hupoteínousa, que, em geometria, significa “o lado oposto ao ângulo recto”.



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.


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