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Berço

moisés | n. m. 2 núm.

Cesta acolchoada ou berço portátil para transportar uma criança recém-nascida. (Equivalente no português de Portugal: alcofa.)...


anaguel | n. m.

Espécie de berço para crianças....


cuna | n. f.

Berço....


chichorro | n. m.

Antiga peça de artilharia mais pequena que o berço....


alcofa | n. f.

Cesta acolchoada ou berço portátil para transportar uma criança recém-nascida. (Equivalente no português do Brasil: moisés.)...


berço | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Que corresponde à origem de algo ou de alguém (ex.: Guimarães é a cidade berço da nacionalidade portuguesa; país berço). [Como adjectivo, pode ser ligado por hífen ao nome que qualifica.]...


embaladeira | n. f.

Cada uma das peças curvas na parte inferior de um de berço ou de uma cadeira de balanço para lhes facilitar o movimento....


embalo | n. m.

Balanço que se imprime ao berço ou à cadeira de baloiço....


berçário | n. m.

Em hospitais e maternidades, secção onde estão os berços para os recém-nascidos....


retranca | n. f.

Cada um dos madeiros do berço....


embalar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. tr., intr. e pron. | v. pron.

Baloiçar, no berço ou ao colo, geralmente para adormecer ou acalmar....


solar | n. m.

Origem; berço....


Pessoa que nasceu na pórfira ou em berço de reis e príncipes....


pórfira | n. f.

Berço de reis e príncipes....


Usa-se para dizer o quão difícil é contrariar a natureza das coisas; é equivalente ao francês "chassez le naturel, il revient au galop" e ao português "o que o berço dá, a tumba o leva"....


Reunião ou festa em que se oferecem à gestante presentes para a criança que há-de nascer....


Reunião ou festa em que se oferecem à gestante presentes para a criança que há-de nascer....


Reunião ou festa em que se oferecem à gestante presentes para a criança que há-de nascer....



Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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