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Ancas

ancudo | adj.

Que tem grandes ancas....


atavanado | adj.

Diz-se do cavalo preto ou escuro, com pintas brancas nas ancas ou nas espáduas....


ciático | adj.

Que se relaciona com a anca e o osso ísquion....


Que sente dor nas cadeiras ou nas ancas....


quadril | n. m.

Parte do corpo humano compreendida entre a ilharga e a coxa....


xabraque | n. m.

Cobertura para a anca do cavalo e para os coldres....


twerk | n. m.

Tipo de dança que consiste em mover rápida e repetidamente as ancas e as nádegas, sobretudo em posição de agachamento....


anca | n. f.

Proeminência lateral por baixo da cintura....


garupa | n. f.

Ancas do cavalo....


anso | n. m.

Asa de animal ou de objecto....


ansa | n. f.

Asa de animal ou de objecto....


alcatra | n. f.

Pernas traseiras ou ancas de boi....


costado | n. m. | adj.

Parte lateral do corpo desde a anca até à axila....


rabanada | n. f.

Movimento de ancas....


cadeirado | n. m. | adj.

Que tem grandes ancas....


floss | n. m.

Movimento de dança que consiste em balançar repetidamente as ancas de um lado para o outro enquanto os braços, esticados e de punhos cerrados, são balançados de um lado para o outro em redor do tronco, na direcção oposta à das ancas....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Gostava de saber o emprego das maiúsculas na língua portuguesa.
O uso das maiúsculas está regulamentado para o português europeu nas bases XXXIX a XLVII do Acordo Ortográfico de 1945, a que poderá aceder seguindo a hiperligação.

O Acordo Ortográfico de 1990 altera, através da sua Base XIX, alguns usos decorrentes das disposições de 1945, nomeadamente a não obrigatoriedade de maiúsculas em meses e estações do ano.


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