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Adega

relego | n. m.

Lagar, adega, celeiro em que o senhor das terras recolhia os seus frutos....


adegueiro | n. m.

Pessoa que trata da adega....


bodega | n. f.

Taberna suja....


cava | n. f.

Adega subterrânea....


cave | n. f.

Adega ou frasqueira subterrânea....


ladrão | adj. n. m. | n. m.

Vaso em que se recolhe o que escorre das vasilhas da adega....


adegar | v. tr.

Recolher na adega....


adega | n. f.

Local onde se guarda o vinho....


burra | n. f.

Escadote pequeno, usado em adegas, lojas e outros estabelecimentos....


pipeta | n. f.

Bomba das adegas....


canteiro | n. m.

Armação baixa de barrotes para assento das vasilhas nas adegas....


tegão | n. m.

Grande recipiente em forma de pirâmide invertida, destinado a uvas ou azeitonas, geralmente à entrada de adegas ou lagares (ex.: tegão de recepção, tegão de vibração)....


apoteca | n. f.

Receptáculo que nos líquenes contém os ascos....


enoteca | n. f.

Local, geralmente adega ou cave, onde se guardam vinhos raros ou que se considera de grande qualidade....



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).


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