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âmbito

Conjunto de actividades ou iniciativas do âmbito das relações internacionais, realizadas por entidades regionais, locais ou não ligadas ao governo central, nomeadamente da sociedade civil, para promoção dos seus interesses, sem interferir com a política externa do Estado....


borrego | n. m.

Alcançar um objectivo perseguido há muito tempo, geralmente de âmbito desportivo (ex.: este ano, o clube quer matar o borrego e ganhar a taça)....


rodapé | n. m.

Espécie de cortina que cobre o âmbito da cama até ao chão....


violência | n. f.

Tipo de violência praticada no âmbito familiar, entre pessoas com relações de parentesco....


recinto | n. m.

Espaço limitado por muros, barreiras, etc....


Intervenção legislativa em áreas que eram do âmbito privado....


Que está fora do âmbito do direito (ex.: mecanismos jurídicos e extrajurídicos; o juiz usa também conhecimentos extrajurídicos)....


âmbito | n. m.

Circuito, recinto, espaço cerrado ou que se considera cerrado....


domínio | n. m.

Direito de propriedade....


extraconcurso | adv. | adj. 2 g. 2 núm.

Fora do âmbito de um concurso; fora de competição (ex.: foram atribuídos galardões extraconcurso; o filme concorre extraconcurso)....


extracompetição | adv. | adj. 2 g. 2 núm.

Fora do âmbito de uma competição (ex.: o filme será exibido extracompetição)....


hors-concours | n. m. 2 núm. | adj. 2 g. 2 núm.

Que acontece ou está fora do âmbito de concurso ou de competição....


publicizar | v. tr.

Fazer intervenção legislativa em áreas que eram do âmbito privado....


batida | n. f.

Operação no âmbito de uma guerra subversiva, destinada a localizar e aniquilar os rebeldes no interior da zona em que foram cercados....


exfiltrar | v. tr. e intr. | v. tr.

Retirar furtivamente algo ou alguém de uma comunidade, de um grupo, de uma região ou de um espaço, geralmente depois de uma missão ou no âmbito de uma operação especial (ex.: exfiltrar uma unidade militar)....


bairrismo | n. m.

Visão ou atitude de quem se interessa apenas por aquilo que diz respeito ao limite de uma localidade ou de um âmbito reduzido, desprezando o que lhe é exterior ou mais amplo....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.


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