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Farpitas

A forma Farpitasé [derivação feminino plural de farpafarpa].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
farpafarpa
( far·pa

far·pa

)
Imagem

Cada uma das pontas do arame farpado.


nome feminino

1. Extremidade metálica e penetrante, em forma de forquilha invertida, que se adapta às setas, bandarilhas, etc.

2. Pequena lasca de madeira (ex.: espetou uma farpa no dedo).

3. Cada uma das pontas do arame farpado.Imagem

4. Tira angular, pendente de estandarte ou pendão.

5. [Figurado] [Figurado] Tira rasgada e pendente. = FARRAPO, RASGÃO

6. [Tauromaquia] [Tauromaquia] Espécie de dardo usado para tourear, sendo espetado no cachaço do touro.Imagem = BANDARILHA, FERRO

7. Aquilo que é dito ou escrito para criticar, satirizar ou agredir (ex.: os dois cronistas trocaram farpas).

etimologiaOrigem etimológica:espanhol farpa.


Dúvidas linguísticas



Gostaria que me informassem se a palavra sedeado existe. Esta palavra é normalmente utilizada de forma generalizada, com o seguinte significado: "com sede em". Uma vez que não consigo encontrar esta palavra em nenhum dicionário ou prontuário, gostaria apenas de saber se ela existe na língua portuguesa.
A forma correcta da palavra que procura com o significado "que tem sede em" é sediado e não sedeado. Esta existe, mas tem um outro significado, como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa na entrada sedear.

Ambas as formas (sediar e sedear) se encontram registadas em vários dicionários de língua portuguesa.




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.