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Calmar

A forma Calmarpode ser[nome masculino], [verbo intransitivo e pronominal], [verbo transitivo e intransitivo] ou [verbo transitivo].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
calmar1calmar1
( cal·mar

cal·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Tornar ou ficar calmo ou mais calmo. = ACALMAR, SERENAR, TRANQUILIZARENERVAR, EXCITAR, IRRITAR, PERTURBAR


verbo intransitivo e pronominal

2. Perder quase toda a intensidade. = ABRANDAR, ACALMAR, ENFRAQUECERAUMENTAR


verbo transitivo

3. [Informal] [Informal] Dar pancada em. = BATER, ESPANCAR, SOVAR

etimologiaOrigem etimológica:calma + -ar.

calmar2calmar2
( cal·mar

cal·mar

)


nome masculino

[Zoologia] [Zoologia] Designação dada a certos moluscos cefalópodes como o choco ou lula, especialmente quando usados na alimentação. = CALAMAR

etimologiaOrigem etimológica:alteração de calamar, do italiano calamaro, do latim calamarius, -a, -um, relativo à pena de escrever.

CalmarCalmar


Dúvidas linguísticas



Está correcta a palavra bidãos como plural de bidão ou deveria ser bidões?
A palavra bidão forma o plural regular bidões e não *bidãos.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.