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êxtero-inferior

A forma êxtero-inferiorpode ser [masculino e feminino singular de inferiorinferior] ou [adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
êxtero-inferiorêxtero-inferiorexteroinferior
|ô| |ô| |ô|
( êx·te·ro·-in·fe·ri·or

êx·te·ro·-in·fe·ri·or

ex·te·ro·in·fe·ri·or

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

Situado na parte exterior do lado de trás.

etimologiaOrigem etimológica: êxtero- + inferior.
grafiaGrafia no Brasil:exteroinferior.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:exteroinferior.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: êxtero-inferior.
grafiaGrafia em Portugal:êxtero-inferior.
inferiorinferior
|ô| |ô|
( in·fe·ri·or

in·fe·ri·or

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que está abaixo de outro ou na parte de baixo (ex.: limite inferior; membros inferiores). = ÍNFEROSUPERIOR

2. De qualidade menor. = PIOR, SOMENOSEXTRAORDINÁRIO, MELHOR, SUPERIOR

3. Que tem menos importância ou está numa posição mais baixa na hierarquia (ex.: instâncias judiciais inferiores).SUPERIOR

4. Que está em categoria abaixo em relação a outro (ex.: antes ocupava um posto inferior). = SUBALTERNO, SUBORDINADOSUPERIOR

5. Que ocupa o lugar mais baixo de uma escala.

6. Que provoca desprezo ou que tem poucos escrúpulos morais. = BAIXO, DESPREZÍVEL, IGNÓBIL, MESQUINHO, RELESDIGNO, ELEVADO, NOBRE

7. Situado para o lado da foz (ex.: curso inferior do rio; Douro inferior). = BAIXOALTO, SUPERIOR

8. Situado mais ao sul. = BAIXOALTO, SUPERIOR

9. Mais recuado no tempo (ex.: Paleolítico Inferior).SUPERIOR

10. [Astrologia] [Astrologia] Diz-se dos planetas que estão mais perto do Sol que a Terra.SUPERIOR

11. [Biologia] [Biologia] Cuja organização é menos complicada (ex.: animais vertebrados inferiores).SUPERIOR


nome de dois géneros

12. Pessoa que está em categoria abaixo em relação a outra. = SUBALTERNO, SUBORDINADOSUPERIOR

13. Militar menos graduado em relação ao superior.

etimologiaOrigem etimológica: latim inferior, -ius.
êxtero-inferiorêxtero-inferior

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.