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êxtero-anterior

A forma êxtero-anteriorpode ser [masculino e feminino singular de anterioranterior] ou [adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros].

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êxtero-anteriorêxtero-anteriorexteroanterior
|ô| |ô| |ô|
( êx·te·ro·-an·te·ri·or

êx·te·ro·-an·te·ri·or

ex·te·ro·an·te·ri·or

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

Situado na parte exterior da frente.

etimologiaOrigem etimológica:êxtero- + anterior.

grafiaGrafia no Brasil:exteroanterior.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:exteroanterior.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: êxtero-anterior.
grafiaGrafia em Portugal:êxtero-anterior.
anterioranterior
|ô| |ô|
( an·te·ri·or

an·te·ri·or

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que está antes ou primeiro (ex.: dia anterior; fase anterior). = ANTECEDENTE, ANTECESSOR, PRECEDENTE, PREGRESSO, PRÉVIOPOSTERIOR

2. Que está adiante ou na parte da frente (ex.: dor na parte anterior da perna; membros anteriores). = DIANTEIROPOSTERIOR, TRASEIRO

3. [Fonética] [Fonética] Que se produz com aproximação da língua à parte frontal ou de entrada da boca (ex.: [l] é consoante anterior; o [i] é uma vogal anterior).

etimologiaOrigem etimológica:latim anterior, -ius, que está antes, mais antigo, comparativo de ante, antes.

êxtero-anteriorêxtero-anterior


Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.