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vãos

A forma vãosé [masculino plural de vãovão].

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vãovão


adjectivoadjetivo

1. Vazio; oco.

2. Inútil, baldado.

3. Sem valor; ilusório, sem fundamento real.

4. Fútil.

5. Frívolo.

6. Vanglorioso.

7. Falso.

8. Ignorante.

9. Fantástico.

10. Ineficaz.


nome masculino

11. Espaço vazio.

12. Abertura formada na parede por porta ou janela.

13. Jogo de tabuinhas ou de cortinas pertencente a uma porta ou a uma janela.

14. [Brasil: Norte] [Brasil: Norte] Região clavicular; ápice do pulmão.

15. [Brasil: Goiás] [Brasil: Goiás] Vale, depressão entre montanhas.


em vão

Sem apoio, em falso; baldadamente, inutilmente.

vistoFeminino: vã. Plural: vãos.
iconFeminino: vã. Plural: vãos.

Auxiliares de tradução

Traduzir "vãos" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.