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viuvinha

A forma viuvinhapode ser [derivação feminino singular de viúvaviúva] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
viuvinhaviuvinha
|vi-u| |vi-u|
( vi·u·vi·nha

vi·u·vi·nha

)


nome feminino

1. [Regionalismo] [Regionalismo] [Jogos] [Jogos] Jogo popular.

2. [Portugal: Alentejo] [Portugal: Alentejo] Dança ou baile de roda.

3. [Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Colonia colonus) da família dos tiranídeos. = MARIA-VIUVINHA, VIÚVA, VIUVINHA

etimologiaOrigem etimológica:viúva + -inha, feminino de -inho.

viúvaviúva
|i-ú| |i-ú|
( vi·ú·va

vi·ú·va

)
Imagem

OrnitologiaOrnitologia

Ave aquática palmípede (Fulica atra), da família dos ralídeos, de médio porte, plumagem preta, cauda curta, dedos largos, compridos e membranosos.


nome feminino

1. Mulher a quem morreu o cônjuge e que não contraiu novas núpcias.

2. [Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Colonia colonus) da família dos tiranídeos. = MARIA-VIUVINHA, VIUVINHA

3. [Ornitologia] [Ornitologia] Ave aquática palmípede (Fulica atra), da família dos ralídeos, de médio porte, plumagem preta, cauda curta, dedos largos, compridos e membranosos.Imagem = GALEIRÃO, NEGRA

4. [Portugal] [Portugal] [Ictiologia] [Ictiologia] Peixe perciforme (Umbrina cirrosa), da família dos cienídeos, de corpo comprido, ligeiramente achatado lateralmente e prateado, com borda posterior do opérculo preta e barbatana caudal triangular, encontrado em águas atlânticas costeiras de pouca profundidade, junto de fundos rochosos e arenosos. = CALAFATE

5. [Brasil] [Brasil] [Ictiologia] [Ictiologia] Peixe perciforme de médio porte (Parona signata), da família dos carangídeos, de coloração prateada, dorso escuro, boca e olhos grandes, com uma mancha escura junto do opérculo e barbatana caudal bifurcada, encontrado em águas atlânticas da América do Sul. (Equivalente no português de Portugal: xaputa-argentina). = SOLTEIRA

6. [Botânica] [Botânica] Nome de várias plantas brasileiras.

7. [Gíria] [Gíria] Corda.

viúvas


nome feminino plural

8. [Botânica] [Botânica] Planta da família das campanuláceas, vulgar em Portugal.

viuvinhaviuvinha


Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho, há algum tempo, uma "discussão" com uma amiga relativamente à palavra "espilro". Eu digo que esta palavra existe há muito, muito tempo, ao passo que a minha amiga diz que só passou a existir segundo o novo acordo ortográfico. Podem ajudar a esclarecer-nos?
Não encontrámos uma datação para a palavra espilro, mas esta palavra (e o verbo de que deriva regressivamente, espilrar), provém de uma epêntese em espirro (espirro > espilro) e não terá com certeza surgido como consequência do novo Acordo Ortográfico. Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) regista espilrar e espilro, afirmando que se trata de um registo popular. Idêntica informação é fornecida pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.