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tônico

Será que queria dizer tónico?
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tónicotônico
( tó·ni·co

tô·ni·co

)


adjectivoadjetivo

1. Que recebe o tom ou o acento (ex.: sílaba tónica).ÁTONO

2. [Gramática] [Gramática] Relativo à sílaba acentuada de uma palavra (ex.: acento tónico).

3. [Música] [Música] Relativo a tom (ex.: nota tónica).

4. [Medicina] [Medicina] Em que há contracção súbita dos músculos (ex.: crise tónica; convulsão tónica).


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

5. Diz-se de ou medicamento que tonifica o organismo (ex.: remédios tónicos à base de ervas; tónico para recuperar o apetite). = TONIFICANTE

6. Diz-se de ou produto que fortifica, revitaliza ou aumenta a actividade dos órgãos (ex.: leite tónico de limpeza facial; tónico capilar).

etimologiaOrigem etimológica:grego tonikós, -ê, -ón .

grafiaGrafia no Brasil:tônico.
grafiaGrafia no Brasil:tônico.
grafiaGrafia em Portugal:tónico.
grafiaGrafia em Portugal:tónico.
tônicotônico

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Diz-se parecido a ou parecido com? Por exemplo, parecido ao Pai ou parecido com o Pai? Ambas as formas estão correctas?
O adjectivo parecido pode ser regido, tal como o verbo parecer de que deriva, pelas preposições a e com. Assim, ambas as expressões que refere estão correctas, assim como correctas estão as frases parece-se ao pai e parece-se com o pai.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.