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tora

A forma torapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de torartorar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de torartorar] ou [nome feminino].

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tora1tora1
|ó| |ó|
( to·ra

to·ra

)


nome feminino

1. [Militar] [Militar] Carne do rancho correspondente a cada marmita.

2. [Portugal] [Portugal] [Culinária] [Culinária] Pequeno pedaço de carne ou rodela de chouriço que se junta a um recipiente individual de sopa (ex.: caldo-verde com tora).

3. [Brasil] [Brasil] Porção, pedaço.

4. [Brasil] [Brasil] Tronco de árvore limpo da rama. = TORO

5. [Brasil] [Brasil] Porção de um tronco. = TORO

6. [Brasil: Rio Grande do Sul] [Brasil: Rio Grande do Sul] Conversa rápida ou sem importância.

7. [Brasil: Rio Grande do Sul] [Brasil: Rio Grande do Sul] Sesta, soneca.

etimologiaOrigem etimológica: alteração de toro.
tora2tora2
|ó| |ó|
( to·ra

to·ra

)
Imagem

Livro que contém os textos sagrados judaicos. (Com inicial maiúscula.)


nome feminino

1. Livro que contém os textos sagrados judaicos. (Com inicial maiúscula.)Imagem

2. [Antigo] [Antigo] Certo tributo que os judeus pagavam por família.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: TORÁ

etimologiaOrigem etimológica: hebraico torah.
torartorar
|ò| |ò|
( to·rar

to·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Cortar ou serrar em toros. = ATORAR

3. Cortar parte do toro de (uma árvore).

4. [Brasil] [Brasil] Atravessar.

5. [Brasil] [Brasil] Partir, cortar em pedaços. = ATORAR

etimologiaOrigem etimológica: toro + -ar.
toratora

Auxiliares de tradução

Traduzir "tora" para: Espanhol Francês Inglês

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre a existência ou não da palavra desposicionado, ou seja, utilizo a expressão para dizer o contrário de posicionado. Por exemplo: Um jogador está bem posicionado no campo, ou está desposicionado (quando não está bem posicionado).
O verbo desposicionar (assim como o adjectivo participial desposicionado) não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas as pesquisas em corpora e na Internet evidenciam que se trata de palavra bastante usada actualmente em contextos desportivos, com o significado "sair da posição previamente definida" ou "deslocar-se da posição regulamentar".

Esta palavra tem uma formação regular através da aposição do prefixo des- (muito produtivo em português) ao verbo posicionar, pelo que, apesar de não se encontrar ainda atestada em obras lexicográficas, o seu uso é inteiramente lícito.




Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.