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tenacíssimo

A forma tenacíssimoé [derivação masculino singular de tenaztenaz].

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tenaztenaz
( te·naz

te·naz

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Aderente.

2. Diz-se das substâncias cujas moléculas têm grande coesão entre si.

3. Difícil de arrancar, de extirpar.

4. Muito viscoso, que adere fortemente a uma superfície.

5. [Figurado] [Figurado] Resistente; que custa a debelar, a desarraigar, a extinguir ou a destruir.

6. Porfiado, teimoso, pertinaz, constante.

7. Vigoroso.

8. Que prende e agarra com força.

9. Que não larga facilmente.

10. Apertado, estreito.

11. Escasso, avarento, somítico.

12. [Física] [Física] Diz-se do metal que suporta uma tracção ou uma pressão considerável sem se quebrar.


nome feminino

13. Instrumento, geralmente metálico, para agarrar alguma coisa. = ALICATE, PINÇA

14. [Zoologia] [Zoologia] Cada uma das unhas do caranguejo.

tenazes


nome feminino plural

15. [Figurado] [Figurado] Unhas, dedos ou mãos que prendem com muita força.

etimologiaOrigem etimológica:latim tenax, -acis, que segura com força, que agarra.
tenacíssimotenacíssimo


Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




Minha dúvida é: Por que passei a vida estudando que o correto é falar para eu fazer, para eu comer, e etc., se a frase É fácil para mim estudar não está errada? Podem explicar essa última frase.
De facto, nos contextos exemplificados com duas orações na resposta para eu/para mim (ex.: isto é para eu fazer), deverá ser usado o pronome sujeito, pois na oração para eu fazer, o pronome desempenha essa função de sujeito. No caso do exemplo É fácil para mim estudar, o contexto é semelhante àquele referido na resposta pronomes pessoais rectos e oblíquos, em que o pronome não desempenha a função de sujeito, pois esta frase pode ser decomposta em Estudar [sujeito] é fácil [predicado] para mim [adjunto adverbial de interesse].