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tardíssimo

A forma tardíssimopode ser [derivação masculino singular de tardotardo] ou [advérbio].

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tardíssimotardíssimo
( tar·dís·si·mo

tar·dís·si·mo

)


advérbio

Muito tarde (ex.: ela chegou tardíssimo).CEDÍSSIMO

etimologiaOrigem etimológica:tarde + -íssimo.

tardo1tardo1
( tar·do

tar·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se move ou age devagar; que leva muito tempo. = LENTO, MOROSO, VAGAROSOLESTO, RÁPIDO

2. Que não gosta de trabalhar. = INDOLENTE, MANDRIÃO, PREGUIÇOSODILIGENTE

3. Que acontece depois do tempo previsto, esperado ou considerado certo (ex.: entrega tarda). = EXTEMPORÂNEO, TARDIO

4. Que tem funções intelectuais limitadas; que tem dificuldades em compreender. = LENTO

etimologiaOrigem etimológica:latim tardus, -a, -um, lento, vagaroso, indolente, que faz andar com lentidão, que retarda.

tardo2tardo2
( tar·do

tar·do

)


nome masculino

1. [Regionalismo] [Regionalismo] Entidade sobrenatural que faz travessuras. = DUENDE, TRASGO

2. [Portugal: Minho] [Portugal: Minho] Pesadelo.

etimologiaOrigem etimológica:origem obscura.

tardíssimotardíssimo

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.