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seguirão

A forma seguirãoé [terceira pessoa plural do futuro do indicativo de seguirseguir].

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seguirseguir
|guí| |guí|
( se·guir

se·guir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ir atrás de.

2. Ir a acompanhar. = ESCOLTAR

3. Ir por ou escolher determinado percurso.

4. Tentar conseguir ou alcançar. = PERSEGUIR

5. Ser orientado, guiado ou dirigido por (ex.: seguir um conselho).

6. Acompanhar com a vista ou com os olhos. = ESPIAR, OBSERVAR

7. Prestar atenção a. = ACOMPANHAR, ESCUTAR

8. Estudar, perscrutar ou analisar.

9. Ir ao longo de (ex.: a estrada segue o rio).

10. Proceder segundo (ex.: seguem ideais ecologistas). = CUMPRIR, PROFESSAR

11. Ser sectário de.

12. Tomar como modelo (ex.: ele segue o exemplo do pai). = IMITAR

13. Exercer ou entrar em (profissão ou carreira).


verbo transitivo e intransitivo

14. Ir numa certa direcção ou caminho. = CONTINUAR, PROSSEGUIR


verbo intransitivo

15. Ter continuação (ex.: o espectáculo tem de seguir). = CONTINUAR, PROSSEGUIR

16. Ir embora (ex.: ela já seguiu). = PARTIR


verbo pronominal

17. Vir após; suceder depois.

18. Estar a seguir a outro.

19. Ter relação.

20. Ter determinada consequência. = DECORRER, RESULTAR


a seguir

Sem interrupção, seguidamente; a eito, a fio.

Logo depois; imediatamente após (ex.: a seguir, execute o programa de instalação).

siga

Interjeição usada para incitar a que alguém continue ou não pare.

etimologiaOrigem etimológica:latim tardio sequere, do latim sequor, sequi, seguir, ir atrás, procurar, perseguir, deixar-se conduzir.

Auxiliares de tradução

Traduzir "seguirão" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Ao fazer a pesquisa do termo prescindir, observei que constava como verbo intransitivo. Pesquisei, no entanto, no dicionário Aurélio e constava como verbo transitivo. Gostaria de alertar para esse possível erro.
Apesar de, actualmente, o verbo prescindir dever ser considerado um verbo transitivo indirecto, como faz o Aurélio, a classificação mais tradicional em dicionários portugueses (diferentemente de dicionários brasileiros como o Aurélio ou o Houaiss) é classificar verbos com regência de proposições que não sejam a (como "entregar a") como intransitivos (como é o caso de "prescindir de"). Em casos semelhantes, é normal encontrar discrepâncias entre dicionários portugueses e brasileiros, sendo a classificação dos segundos geralmente mais rigorosa.