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renunciados

A forma renunciadospode ser [masculino plural de renunciadorenunciado] ou [masculino plural particípio passado de renunciarrenunciar].

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renunciarrenunciar
( re·nun·ci·ar

re·nun·ci·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Desistir daquilo a que se tem direito. = ABDICAR, RESIGNAR


verbo transitivo

2. Não querer. = RECUSARACEITAR

3. Tirar (algo) da sua posse ou do seu usufruto. = DEIXAR, LARGAR, PRIVAR-SEACEITAR, APROVEITAR

4. Abandonar (crença, convicção ou princípio); deixar de acreditar em. = ABJURAR, RENEGARADERIR, PERFILHAR


verbo intransitivo

5. Lançar uma carta de naipe diferente do jogado (nos jogos em que o naipe é obrigatório).

etimologiaOrigem etimológica:latim renuntio, -are, anunciar em resposta, expor, proclamar, revogar, abandonar.
renunciadorenunciado
( re·nun·ci·a·do

re·nun·ci·a·do

)


adjectivoadjetivo

Que se renunciou.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de renunciar.
renunciadosrenunciados

Auxiliares de tradução

Traduzir "renunciados" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.




Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).