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úmero

Relativo ao úmero e ao olecrânio (ex.: feixes umeroolecranianos)....


côndilo | n. m.

Saliência arredondada de um osso, em geral numa articulação (ex.: côndilo do úmero)....


tróclea | n. f.

Proeminência articular na extremidade inferior do úmero....


troquiter | n. m.

Da extremidade superior do úmero....


proparoxítono | adj. | n. m.

Palavra com acento tónico na antepenúltima sílaba (ex.: amávamos, enérgico, ilíaco, trôpego, úmero)....


úmero | n. m.

Osso da parte do braço que vai do cotovelo ao ombro....


clavícula | n. f.

Osso do ombro que articula com o esterno e o úmero....


epicôndilo | n. m.

Tuberosidade na extremidade cubital do úmero, onde se insere o ligamento lateral externo do cotovelo....


epitróclea | n. f.

Eminência na parte inferior do úmero....


travinca | n. f.

Osso do ombro que articula com o esterno e o úmero....


deltóide | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m. | n. m.

Diz-se de ou músculo que fica entre a clavícula, a omoplata e o úmero, que serve para levantar e rodar o braço....


contenção | n. f.

Conjunto de meios para manter na posição ossos fracturados ou estruturas anatómicas deslocadas (ex.: contenção de hérnia; órtese para contenção de fractura do úmero)....


omocótila | n. f.

Cavidade em que o úmero entra na omoplata....


escapuloumeral | adj. 2 g.

Relativo, simultaneamente, ao ombro ou à omoplata e ao braço ou ao úmero....


glenoumeral | adj. 2 g.

Relativo, simultaneamente, ao úmero e à cavidade do ombro onde ele encaixa (ex.: articulação glenoumeral)....


umerocubital | adj. 2 g.

Relativo ao úmero e ao cúbito (ex.: articulação umerocubital)....


coifa | n. f.

Estrutura anatómica que corresponde à convergência, em redor da cabeça do úmero, dos tendões dos quatro músculos na articulação glenoumeral (ex.: tendinite na coifa dos rotadores)....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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